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sábado, 20 de junho de 2009

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JORNAL VIRTUAL PROFISSĂO MESTRE
Profissăo Mestre – Ano 7 Nº 122 – 19/06/2009

Livre-se deles
Produtividade. Essa é uma das palavras mais cobradas atualmente no mercado de trabalho. Mas o que realmente atrapalha a produtividade de um professor? Profissão Mestre ouviu consultores de RH e de Gestão do Tempo para saber quais são os principais vilões que fazem você produzir menos e buscar algumas saídas para que a sua produtividade aumente. Acompanhe.
1) Interrupções constantes - Entram nesta categoria os toques incessantes de celulares, conversas paralelas e as saídas para ir ao banheiro. É preciso buscar a atenção dos alunos e enfatizar os direitos e deveres dentro da sala de aula.

2) Desinteresse dos alunos - Para a consultora virtual do Grupo Catho, Lilian Santos, nada mais desanima um professor do que a falta de interesse dos seus estudantes. A receita, então, é elaborar metodologias de aula que tornem os alunos agentes do processo e, assim, desperte o interesse dos mesmos. “É importante investir para que eles não se formem simplesmente, mas investir para que aprendam e possam acompanhar as atividades dadas em sala”, diz.

3) Falta de concentração - Para a psicoterapeuta comportamental neurolingüista, Marcelle Vecchi, o organismo de qualquer pessoa precisa, a cada 1 hora de atividade que necessite de concentração, de 15 minutos de descanso para voltar a absorver o conteúdo com a mesma eficiência e sem desgaste. Se perceber que a sua concentração está fugindo, dê uma pausa rápida. Pode ser até alguns minutinhos para um café, e depois volte ao trabalho. A concentração certamente voltará.

4) Aspectos físicos externos - Algumas alterações no ambiente de trabalho, como luminosidade, temperatura e até condições de mesas e cadeiras podem alterar a produtividade do professor. Para Lílian, o investimento é o ponto-chave para melhorar o ambiente. Se a infra-estrutura atrapalha seu trabalho, converse com o coordenador ou diretor e exponha o problema.

5) Reuniões - Reuniões são necessárias, mas tente ser objetivo para que o tempo não seja desperdiçado com assuntos inúteis.

6) Interrupções familiares - O professor também pode sofrer interrupções enquanto executa parte de suas atividades em sua casa. É o filho que quer comer, o marido que não sabe onde está um determinado objeto, uma amiga que telefona, a TV que está passando um programa interessante. As interferências tendem a ser constantes em casa. É necessário reservar um ambiente e horário específicos para quando houver a necessidade de se dedicar às correções de provas e trabalhos e à preparação das aulas, ressaltando aos familiares a necessidade de concentração naquele momento. Não fique à frente da TV. Quanto mais for a sua concentração, mais rápido o trabalho será executado e com mais eficiência.

7) Planejamento zero - Planeje suas atividades da semana, reservando um horário para as leituras e estudo. Uma grade horária semanal vai lhe ajudar a conseguir uma maior disciplina e otimização de seu tempo. Não se esqueça de incluir janelas na programação, de forma a ter alguma flexibilidade. Christian Barbosa, consultor da Tríade do Tempo, aconselha a fazer um planejamento semanal e, também, a longo prazo. Se fizer um bom planejamento e conseguir segui-lo, poderá desfrutar suas horas de lazer sem preocupação.

8) Desorganização - Separe os textos que serão usados em cada turma, notas de aula, anotações de leitura em uma pasta ou compartimento. Estabeleça uma cesta para projetos que estão chegando até você e uma outra para projetos que estejam saindo de suas mãos. O profissional organizado produz mais.

9) Procrastinação - Christian Barbosa, consultor da Tríade do Tempo, ressalta que a procrastinação acaba com qualquer produtividade. “Procrastinar é uma palavra elegante para dizer sobre aquelas atividades que você vem adiando ou, popularmente, empurrando com a barriga. Para fazer o trabalho render, faça uma revisão nas tarefas não concluídas ou adiadas da semana anterior. Os motivos mais comuns da procrastinação estão relacionados à complexidade da tarefa, à dificuldade de execução, à chatice, à tarefa que não gerará resultados, falta de coragem, entre outros. “Nestes casos, as dicas são: divida em pequenas partes – tarefas muito grandes são mais difíceis de serem focadas e são levadas inconscientemente ao adiamento”, diz ele. Marque um horário na sua agenda para finalizar a atividade. Existem circunstâncias em que a procrastinação é, na verdade, uma fuga ou uma auto-sabotagem. É neste fato que reside o perigo. O medo do sucesso é, muitas vezes, o motivo escondido da procrastinação.

10) Falta de recursos e exclusão digitais - Para o consultor educacional Jonas Álvares, a falta de recursos da maioria das escolas – como, por exemplo, computadores limitados, laboratórios pouco equipados para ensino de Química, Física e Biologia – exige do professor que a aula em sala seja muito mais completa. Isso gera uma falta de dinâmica e, conseqüentemente, um desgaste mais rápido. A baixa qualidade dos materiais didáticos fornecidos também influencia. “É necessário um maior investimento na área educacional, a fim de melhorar essa dinâmica das aulas”, afirma. Lilian Santos também destaca a falta de acesso a recursos tecnológicos, que poderiam facilitar na elaboração de provas e preparação de aulas. “É preciso garantir o acesso dos professores a meios tecnológicos que facilitem e aprimorem seu trabalho.”

11) Ausência de reconhecimento - Uma das fontes de motivação e que implica diretamente na produtividade é o reconhecimento e a valorização dos trabalhos desenvolvidos. O profissional motivado produz mais e com melhor qualidade.

12) Muito tempo no e-mail - Programe horários alternados para checar suas mensagens. Crie um e-mail profissional, assim, o que for realmente importante e urgente já terá passado por um filtro. Os e-mails de amigos, piadas etc. podem ficar em outro endereço eletrônico, para que você cheque quando tiver tempo e não quando estiver trabalhando. O mesmo vale para comunicadores instantâneos, chats e sites da Internet.

13) Dupla jornada - Com baixos salários, os professores apelam para dois ou três empregos. Ao final de um período, a produtividade do profissional já não será mais a mesma, devido ao estresse, cansaço e trabalho redobrado. Por isso, invista na sua carreira e se aprimore cada vez mais. Procure aumentar seu valor e fazer com que o mercado lhe procure com boas propostas salariais.

Texto de Cibele Gandolpho publicado na revista Profissão Mestre.

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